Projeto de iluminação: como acertar em cheio?
Existe uma citação judaica que diz que, apesar de não existir no mundo nada mais precioso e indispensável do que a luz, o seu excesso pode ofuscar. A frase, de fato, não poderia estar mais correta.
Metáforas à parte, podemos utilizar essa citação para ilustrar a importância de fazer um bom projeto de iluminação em uma residência, uma vez que de nada adianta adquirir diferentes lâmpadas, luminárias e fontes diversas de iluminação se você não souber utilizá-las de maneira que valorizem o local e não ofusquem o ambiente.
Quer saber como não errar na hora de fazer seu projeto luminotécnico? Então continue a leitura!
Como a iluminação afeta o ser humano?
A exposição à luz produz diversos efeitos biológicos nos seres humanos, indo desde a percepção do espaço e tempo até a produção de hormônios que regulam o estresse e o sono, como o cortisol e a melatonina, respectivamente.
As temperaturas das cores, por exemplo, são responsáveis por influenciar no nosso índice de atenção, foco, irritabilidade, descanso e relaxamento. No entanto, temperatura, nesse caso, nada tem a ver com o calor físico que a lâmpada produz no ambiente, e sim com a tonalidade da cor que ela emana.
Assim, quanto mais claros forem os tons da luz, mais altas serão as suas temperaturas, sendo que as cores quentes (vermelho, laranja, amarelo) costumam causar mais agitação, nos deixar mais concentrados e alertas, ideias para serem usadas em home offices, por exemplo.
Já as cores de temperaturas baixas (frias), como tons de azul, verde e turquesa, produzem efeitos tranquilizantes e de relaxamento, ótimas para serem usadas na iluminação dos quartos e sala de estar.
Quais são os tipos de lâmpadas?
Escolher as lâmpadas mais adequadas para cada ambiente do seu lar terá, sem dúvidas, uma grande influência no efeito final do seu projeto, além de impactar na conta da energia elétrica no final do mês.
Existem diversos tipos de lâmpadas, sendo alguns deles:
- halógenos — recomendados para enfatizar e destacar uma área ou objeto específico;
- fluorescentes — são divididos em eletrônicos, circulares, compactos e tubulares e são indicados para iluminar ambientes como banheiros, cozinha e áreas de serviço.
- LEDs (Light Emitting Diode) — mais apropriadas para as áreas de maior permanência, pois, além de gastarem menos energia, têm uma vida útil mais longa e são de baixa temperatura, propiciando maior sensação de conforto aos moradores.
Luz direta e indireta: qual a diferença entre as duas?
A diferença entre a iluminação direta e indireta é que a primeira, como o próprio nome já insinua, ilumina diretamente as superfícies e deve ser utilizada em ambientes ou objetos que precisam de um foco de luz, como mesas de leitura ou objetos decorativos que o morador gostaria de destacar. No entanto, ela deve ser usada com cautela uma vez que pode se tornar cansativa e incômoda.
Já a luz indireta só é emanada para o ambiente depois de refletir sobre uma superfície, criando um efeito aconchegante e bem menos invasivo. São utilizadas, geralmente, em abajures, spots, sancas em todos os cômodos da residência, sendo combinadas com diversos tipos de luminárias a fim de evitar que o ambiente fique escuro.
Como visto, a iluminação pode transformar qualquer ambiente, tanto para melhor quanto para pior. Por isso, contratar um profissional capacitado é tão importante para valorizar toda a atmosfera do seu lar e transmitir as sensações adequadas para cada ambiente.
E então, entendeu a importância de um bom projeto de iluminação? Aproveite e compartilhe este conteúdo nas suas redes sociais!